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Oftalmologia Geral
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Exame para encontrar o grau do paciente em todas as idades
(Exame de Refração)

O teste de refração, popularmente conhecido como exame de vista ou ajuste do “grau”, é um método não invasivo que é utilizado pelo médico oftalmologista para detectar a presença de algum tipo de erro refrativo (Miopia, Astigmatismo, Hipermetropia). Por meio da interposição de lentes à frente dos olhos, determinamos, ao final do exame, a medida da acuidade visual com melhor correção, prescrevendo, quando há necessidade, a correção do erro refrativo pelo uso de óculos ou lentes de contato.

Em alguns pacientes, sobretudo em crianças e adolescentes, o especialista pode fazer uso de um colírio especial para dilatar a pupila e ter uma medida no exame mais precisa. Nesses casos, recomendamos que o paciente compareça à consulta com um acompanhante para caso necessite de ajuda após o período de dilatação pupilar.

Podemos detectar com o exame de refração condições como Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo e a conhecida Presbiopia, que se manifesta geralmente após os 40 anos de idade, também chamada por muitos de vista cansada.

Miopia

De forma geral, indivíduos míopes apresentam boa visão na distância de perto, porém têm dificuldade em ver de longe. Isso se deve à formação da imagem no olho antes do plano da retina. O grau de miopia pode aumentar durante o período de crescimento, o que demanda um acompanhamento contínuo de um especialista para iniciar medidas que visem desacelerar esse processo. A hereditariedade é o principal fator que influencia o surgimento da miopia. As modalidades de correção da miopia são: óculos, lentes de contato ou cirurgia.

ASTIGMATISMO

O astigmatismo, de forma simplista, consiste em um defeito na curvatura de estruturas oculares, fazendo com que o paciente veja a imagem em planos distintos. Isso causa distorção e embaçamento visual. Para que não haja astigmatismo no nosso olho, a córnea (principal causa) deveria apresentar a curvatura simétrica (esférica) em todos os seus meridianos. Nos pacientes portadores de astigmatismo, a curvatura apresenta alguma assimetria. O uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia podem corrigir essa condição.

HIPERMETROPIA

Essa condição acontece quando a formação da imagem acontece em um plano atrás da retina, causando embaçamento visual. Na sua forma mais frequente, é causada por uma redução no comprimento do globo ocular. Algumas crianças podem apresentar hipermetropia moderada no início da vida com tendência à normalização com o processo de crescimento e desenvolvimento do globo ocular ao longo dos anos. A hipermetropia pode ser corrigida por meio do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia.

PRESBIOPIA

Também conhecida por muitas pessoas por vista cansada, a presbiopia manifesta-se de forma mais comum após os 40 anos de idade, e consiste na dificuldade de enxergar principalmente na distância de perto. Pode ser corrigida por meio do uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia em casos selecionados.

Adaptação de Lentes de Contato

O teste de adaptação de lentes de contato envolve uma avaliação oftalmológica completa para definir os pacientes que são candidatos ao seu uso. Patologias da superfície ocular devem ser tratadas antes do início dos testes com lentes.

A depender das características dos olhos do paciente, o oftalmologista irá escolher, de forma personalizada, o tipo de lente mais adequado para o paciente em questão. Alguns exames são habitualmente feitos antes do teste de lentes, como a determinação da curvatura da córnea pela topografia e o exame de refração, definindo o grau de correção a ser utilizado.

É preciso que no dia do teste de lentes, o paciente disponha de tempo para permanecer no consultório por um período um pouco mais prolongado, pois após o posicionamento da lente no olho do paciente, precisamos aguardar um período para avaliarmos como essa lente se adequou à superfície ocular. Por fim, realizamos um novo exame de refração com as lentes de teste e finalizamos com a verificação da adaptação na lâmpada de fenda para definirmos se a lente pode ser liberada para o uso.

Atendimento de Urgências Oftalmológicas

Sabemos que situações de urgências acontecem todos os dias e necessitam de atenção e cuidado especial. Dessa forma, estamos prontos para atender à sua necessidade de cuidado clínico ou cirúrgico.

Avaliação e Tratamento de Olho Seco

A Síndrome do olho seco é um conjunto de sinais e sintomas causados por uma redução na produção de lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, determinando uma má qualidade do filme lacrimal formado.

Pode estar associada com exposição aumentada à ambientes com muita poluição, baixa umidade do ar e lugares fechados com climatização por ar-condicionado. Algumas medicações podem piorar o quadro, como anti-histamínicos, diuréticos, beta bloqueadores, medicamentos para ansiedade e azia.

Dentre os sintomas mais frequentes, podemos encontrar ardência ocular, sensação de corpo estranho, embaçamento visual, coceira, vermelhidão, lacrimejamento excessivo e aumento de sensibilidade à luz.

O tratamento dessa condição é multimodal e pode envolver reposição de lágrima com lubrificantes, uso de anti-inflamatórios, tratamentos com luz pulsada e higiene palpebral, dentre outras possibilidades.

Diagnósticos

Diagnóstico e seguimento dos pacientes com Glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular silenciosa capaz de causar cegueira se não for tratada a tempo. Cerca de 80% dos casos não apresentam sintomas nas fases iniciais da doença.

Sendo uma enfermidade crônica, não apresenta cura, mas, na maioria dos casos, é possível obtermos o seu controle por meio do seguimento adequado e do tratamento contínuo.

Existem alguns fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença, como por exemplo: idade avançada, hipertensão ocular, miopia elevada, orientais, negros e hereditariedade.

O glaucoma pode cursar com o aumento da pressão no interior do olho, que no decorrer de alguns anos, danifica as fibras do nervo óptico. Essa perda de fibras nervosas é irreversível, por isso a importância de se identificar essa doença nas fases iniciais.

O diagnóstico se faz por meio de um exame oftalmológico cuidadoso, em que o médico faz a medida da pressão intra-ocular, gonioscopia, o exame de fundo de olho e, em alguns casos, solicitamos  exames auxiliares (campo visual, retinografia, paquimetria corneana, tomografia de nervo óptico e camada de fibras nervosas).

O controle dessa doença pode ser feito com colírios, com possibilidade de recorrer ao uso de laser ou cirurgia, conforme necessidade, de acordo com o tipo de glaucoma e estado no nervo óptico do paciente.

Diagnóstico de Catarata

O olho humano apresenta uma lente natural chamada de cristalino que é responsável por aproximadamente um terço do poder refrativo do olho.

Com o passar dos anos, ocorre a opacificação do cristalino, o que chamamos de catarata. Tal alteração decorre do envelhecimento natural dessa lente causado pela exposição solar e alterações metabólicas do organismo ou secundariamente relacionada à traumatismos oculares e doenças sistêmicas.

Atualmente, a única forma de tratamento é por meio da cirurgia. A definição do momento ideal para a realizar o procedimento, bem como a  escolha da lente mais apropriada para cada caso, deve ser discutida de forma individual com o seu médico oftalmologista após um exame completo.

Diagnóstico de Conjuntivite e Tratamento

O termo conjuntivite descreve de uma forma genérica uma inflamação do tecido que reveste o globo ocular e pálpebras.

Várias são as causas que podem causar essa inflamação, como infecções virais, bacterianas, exposição a substâncias químicas, alergia ocular, dentre outras.

De forma geral as pessoas com conjuntivite podem apresentar olhos vermelhos, lacrimejamento abundante, sensação de areia nos olhos, presença de secreção ocular aumentada (alguns pacientes acordam com as pálpebras coladas por conta da secreção), coceira, embaçamento visual e sensibilidade aumentada à luz.

O tratamento da conjuntivite deve ser direcionado para a causa da doença. Aquelas de causa viral podem obter alívio dos sintomas com uso de colírios lubrificantes, higiene palpebral e compressas geladas locais. Quando a causa da conjuntivite é bacteriana, necessitamos do uso de antibióticos prescritos sob orientação de um médico.

A correta definição da causa da conjuntivite permite um tratamento direcionado para a causa específica, proporcionando uma atenuação dos sintomas e encurtamento do tempo de doença. O uso inadequado de colírios sem prescrição médica pode piorar o quadro.

Diagnóstico e tratamento de Pterígio

O Pterígio é uma proliferação de tecido fibrovascular que se desenvolve após um espessamento da conjuntiva, membrana que reveste a esclera (parte branca dos olhos). Na maioria das vezes, surge no canto nasal da conjuntiva bulbar e cresce em direção à córnea, podendo levar à percepção de alteração do contorno da parte colorida que visualizamos dos olhos. Geralmente acomete os dois olhos, porém, de forma assimétrica.

O surgimento dessa patologia está associado à exposição aumentada dos olhos à radiação solar, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, vento, poeiras ou mesmo produtos químicos voláteis. É importante lembrar ainda, que o fator genético também está associado em muitos casos.

Além da alteração estética, o Pterígio pode provocar sintomas como ardência ocular, lacrimejamento, turvação visual e sinais como vermelhidão local recorrente e, eventualmente, leve aumento na formação da secreção ocular matinal.

O tratamento dessa condição pode ser feito de forma clínica com lágrimas artificiais e anti-inflamatórios locais; ou de forma cirúrgica por meio da simples remoção dessa membrana doente.